A ROUPA NÃO É SOMENTE PARA USAR É PARA SE COMUNICAR.

"A moda passa mas o estilo fica." Coco Chanel

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quinta-feira, 28 de abril de 2011

A PASHMINA

Esta máteria faz parte do Vila Mulher - Portal Terra, Seg ,25/04/2011-05h00-Moda-onde tive a minha participação na orientação do uso da pashmina.É ótima,confiram!


Foto/Reprodução blog Ana Paula Pedras


A estação mais charmosa do ano está chegando e para acompanharmos sua beleza alguns acessórios são indispensáveis. A pashmina, por exemplo, é uma peça que, além de versátil, nos mantêm bem quentinhas.

Com uma variedade enorme de estampas, cores e tecidos podemos dar vida aos looks mais pesados de inverno.


Na verdade, pashmina é o nome do fio de que são feitos xales, mantas e blusas. Porém, o nome pegou e peças em formato retangular com mais de um metro de comprimento passaram a ser chamadas de pashmina. Além das clássicas feitas de lã, há peças confeccionadas a partir de seda, viscose, algodão e poliéster. Pashmina é tradicional de países orientais, por exemplo, Índia, Egito e Tibet.


Este acessório não precisa ser usado exclusivamente no pescoço. Segundo Rose Mendes, consultora de moda e estilo, pashmina pode ser usada nos ombros, cintura e até na cabeça. "É um acessório fácil de empregar, uma peça versátil, chique e fica elegante com terninhos e vestidos. Deixa um estilo mais descontraído com casaquinhos, casacões, shorts e até com jeans e camiseta", explica.


Marília Lemos, representante da loja Pashmina, sugere: "As de tecido mais leve podem ser usadas como cangas ou amarradas em bolsas, a fim de dar um toque diferente à peça."


Marília Lemos revela que o look que promete arrasar no inverno 2011 é composto pela pashimina combinada com peças fundamentais em qualquer guarda-roupa: "Você pode usar um vestido básico com pashmina colorida ou estampada, shorts com casaco e pashmina, look neutro com destaque na pashmina e cinto por cima". Rose lembra que calça skinny e trompete ficam lindas com a peça de inverno. Ambas as consultoras de moda e estilo afirmam que esta é uma peça versátil e charmosa.


Confira as fotos: http://vilamulher.terra.com.br/


A maneira mais comentada de se usar pashmina é com um cinto fino prendendo-a na cintura. Marília garante que esta forma de usar a peça acentua a silhueta e afina o tronco. Outro jeito é deixá-la mais larguinha ao redor do corpo e transformá-la em um casaco. "Esta produção moderna e super estilosa é como se fosse um casaco jogado sobre os ombros com um cintinho amarrado na cintura.



Este look torna qualquer visual interessante e pode ser feito até sobre uma camisa longa masculina", completa Rose. "O cinto fino é o mais indicado para este look, pois não briga com as demais informações da roupa e echarpes compridas favorecem a composição", lembra Marília.
Sobre as cores que serão tendências na estação mais fria do ano, predominam as quentes, como marrom, chocolate e caramelo, além das clássicas branco, preto e cinza. Estampas também serão bem-vindas: listrada, xadrez e florais serão as mais usadas. "Para a moda inverno estão em destaque os lenços de pashmina largos, especialmente os que imitam peles de animais e da tão famosa oncinha. Para um look mais elegante, as de cores sóbrias são as indicadas", afirma Rose Mendes.

Para finalizar o look é importante dar atenção aos cabelos. Deixá-los presos em um rabo de cavalo ou coque no alto da cabeça, por exemplo, dará mais evidência ao rosto, além de não correr o risco de causar a impressão de ter o pescoço curto ou de estar sufocada. "E é muito bom para disfarçar também quem tem os quadris largos focando os olhares para a parte superior do corpo", ensina Rose.
Por Bianca de Souza (MBPress)

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Estilo Vintage ou retrô?



Você sabe quando um estilo é VINTAGE ou é RETRÔ ?

Entre as tantas definições do Mundo Fashion estam estes dois estilos de roupas que mais confundem o consumidor por isso é importante saber as diferenças entre ambos:

VINTAGE - As peças vintages são aquelas com mais de 20 anos que são as peças do guarda roupa da vovó e para serem autênticas não podem mais passar por concertos e/ou intervenções e são encontradas geralmente nos brechós.

RETRÔ - O estilo retrô é uma "recriação" de peças atuais baseadas nos anos 1950 a 1960 e este estilo cria o novo com inspiração no velho ou seja são confecções atuais com tecidos diferenciados e adaptados porém semelhantes com as peças já utilizadas em outras decádas.

Créditos: Rose Mendes
Consultora de Moda e Estilo
In Moda Consultoria

quinta-feira, 14 de abril de 2011

domingo, 10 de abril de 2011

Museu da Moda - Na região das Hortências,Canela/RS

Peças da moda para a história




Estilista Milka Wolff abrirá Museu da Moda com a evolução das vestes
em 4 mil anos, na Região das Hortênsias:

A moda marca épocas, valoriza personalidades e, mesmo em
constante movimento, pode costurar a história. Idealizado
pela estilista gaúcha Milka Wolff, 69 anos, o Museu da Moda
vestirá a função das páginas dos livros, e passará a contar a
evolução das roupas que embelezaram milhares de gerações.

A partir de junho, em Canela, 4 mil anos de criações estarão dentro das vitrines que tornam 150 peças permanentes do museu em artigos históricos. Dois anos de pesquisa e envolvimento no projeto foram necessários para que fossem produzidas, com informações fidedignas, garante a estilista, todas as peças do acervo. Para ela, envolvida com o mundo da moda há 54 anos, o museu não é um simples adereço. Sonho quase realizado, deverá ser um marco, pelo ineditismo:

— Viajei muito pelo mundo todo, vi exposições de moda, e sempre me chamou a atenção como não tinha a história da moda representada fisicamente, somente em livros, e segmentados. O museu será uma grande obra que servirá de pano de fundo para a história da moda.

A linha que traçará o passeio, dentro dos 2,5 mil metros quadrados de área construída, revelará 20 cenários que tratarão de momentos históricos bem distintos. Dentro de vitrines, as peças confeccionadas _ muitas à mão, com tecidos puros, principalmente de seda e algodão — darão mais vida ao que até então era sabido sobre a moda pelos livros.

— O museu pode servir de pesquisa, e acredito que as pessoas se surpreenderão com um pouco de tudo, principalmente quem estuda moda. Essa história precisa ser mostrada, porque o que é guardado não é o que é lido, mas o que é mostrado — enfatiza Milka.

Junto aos ambientes, artigos antigos servirão de complemento para identificar as épocas. Da antiguidade até os anos 1700, o tear e a roca lembrarão como eram tecidas as peças manualmente, fio a fio. De lá, a história ganhará a modernidade, passando pela riqueza de detalhes das vestes das rainhas francesas até chegar à moda clássica da princesa contemporânea mais elegante: Lady Di terá um ambiente dedicado especialmente a ela, com réplicas idênticas de nove famosos vestidos.

À celebridade, se juntarão outras, de tempos em tempos, em exposições temáticas. Acostumada a antecipar tendências, Milka também lembrará dos clássicos do cinema, fazendo circular em seu museu a moda em evolução neste século 21.

Evolução em 150 peças
Antiguidade, dividida em: Egito, Pérsia, Síria, Grécia, Roma, e Bizâncio - a partir de 2 mil anos A.C.
Medieval - 512 a 1430
Renascença - 1431 a 1770
Iluminismo - 1711 a 1785
Era Napoleônica - 1786 a 1845
Belle Époque - 1846 a 1913
Avant garde (Vanguarda) - 1914 a 1949
Modernismo (separado por décadas) - 1950 a 1999
Século 21

Créditos: Vanessa Franzosi-Donna ZH